terça-feira, 11 de janeiro de 2011

EPILEPSIA - na vida e na escola


EPILEPSIA

O QUE É EPILEPSIA  - o diagnóstico leva em conta além das crises epilépticas, os antecedentes pessoais (historia da gestação e parto, o desenvolvimento nos primeiros meses de vida, doenças anteriores e atuais), dados do exame físico e neurológico assim como o resultado dos exames em especial  o EEG (eletroencefalograma). Precisamos no mínimo 2 crises ( NÃO PROVOCADAS) para depois pensar em diagnóstico de epilepsia.
É uma das doenças mais antigas  da humanidade  e uma das mais freqüentes na população, perde apenas para dor de cabeça.
Atinge toda a população de forma igual – independente da origem étnica (“raça”) ou social.
Caracteriza-se por crises epiléptica (convulsão) – de ocorrência súbita,  desencadeada por uma excitabilidade anormal de um grupo de neurônios –  a está região chamamos de “foco epiléptico”. Dependendo do local onde ocorre o foco ( a região do cérebro) teremos um tipo de crise diferente – movimentos desordenados , mastigação, perda de consciência entre outros sintomas, ou seja nem sempre teremos  alterações motoras
As crises motoras são as mais facilmente reconhecidas e descritas pelos pacientes.
DISRITMIA É A MESMA COISA QUE EPILEPSIA?
NÃO - Antigamente os paciente usavam muito a palavra disritmia para se referir a crises e convulsões – contudo isto não é aceito pela classe  médica e científica.

continua....

INTELIGÊNCIA E OS DISTÚRBIOS DE APRENDIZAGEM

É comum na prática clínica, receber em consultório, os pais enviados a pedido da escola para avaliação - ora por terem dificuldade em lidar com o comportamento, ora por apresentarem  dificuldade na aprendizagem.
Não é fácil fazer este diagnóstico - principalmente se não há toda uma equipe de apoio - com pedagogos, fonoaudiológos e psicológos para auxiliar na  diferenciação das dificuldades de aprendizagem (com inteligência "normal") e deficiência mental.

Inteligência pode ser definida como a capacidade mental de raciocinar, planejar, resolver problemas abstrair ideias, compreender ideias e linguagens e aprender.

Como se mede a inteligência?
Para saber se alguém é inteligente basta apenas a realização de teste psicométricos tais como Raven, WISC 3, WAIS  e medir seu QI (coeficiente de inteligência)?

O assunto é controverso e existem várias teorias. Na literatura não há concenso e a definição depende muito da linha do autor.

São muitas as alternativas já proposta para  a avaliação do QI. Mas o que é realmente interessante é nos situarmos além da inteliência concebida classicamente e em sua evolução (Anderson, 1999).
Não existe uma inteligência - mas várias, ela não é estática, mas modificável e fluída, depende da interação constante da pessoa com o meio, não sendo apenas algo puramente cognitivo, mas também emocional, social e cultural.

Se definir inteligência já é dificil - como fica então definir a falta de inteligência?
Este é um dos maiores desafios dos médicos, em especial dos que trabalham em centros de reabilitação ou com crianças na idade escolar.
 
Partindo do pressusposto que não existe uma única inteligência e a sua medida (QI) é enganosa e inválida para o diagnóstico e o conceito de dificuldades/distúrbios de aprendizagem, sendo portanto o mais importante a avaliação  de aptidão-rendimento e das dificuldades específicas apresentadas pelo indivíduo (criança) por uma equipe multiprofissional com apoio escolar. 
 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA


- Dificuldades de aprendizagem e intervenção psicopedagógica - Jesús-Nicasio García Sánches, ed. artmed, 2004.